quarta-feira, agosto 31

Mas que sei eu

Mas que sei eu das folhas no outono
ao vento vorazmente arremessadas
quando eu passo pelas madrugadas
tal como passaria qualquer dono?

Eu sei que é vão o vento e lento o sono
e acabam coisas mal principiadas
no ínvio precipício das geadas
que pressinto no meu fundo abandono

Nenhum súbito súbdito lamenta
a dor de assim passar que me atormenta
e me ergue no ar como outra folha

qualquer. Mas eu que sei destas manhãs?
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha


Ruy Belo

Back inside
This chamber of so many doors
I have nowhere to hide
I would give you all of my dreams
If you would help me
Find a door
That doesn't lead me back again
Take me away

Genesis

segunda-feira, agosto 29

sexta-feira, agosto 26

A casa não ficava muito longe dos montes
Não havia a cidade nem os outros
Punham ainda em causa a meu reino de deus
Senhor de tudi o que depois não tive
Era depois da morte ou era antes da morte?
Mas haveria morte verdadeiramente?

Ruy Belo

segunda-feira, agosto 22

Para "matar" saudades

Já perdi a conta ao tempo que não leio BD. As minhas preferidas são com o Tio Patinhas, Donald, Pateta... tanto eu como o meu mano, e alguns dos meus primos adorávamos passar as tardes de férias a ler este livros, que por vezes liamos 2 3 vezes sem nos cansarmos.
Leva-me a recordar bons (muito bons) velhos tempos, que tinha uma vida era muito mais despreocupada, sem stresses, e que ansiava por ser crescidinha (e agora que já o sou, queria voltar atras para viver novamente esses tempos!)...

sábado, agosto 13

O medo

Tenho medo.
Sim, medo,
m-e-d-o, com todas as letras,

ME-DO
de te perder,
de te cansares, de mim,
de partires,
de me deixares,
de te desapaixonares,
desiludires,
decepcionares.
De renunciares.
De não ter para sempre.
Medo, medo, medo.

Mas depois...

Depois abraço-te
(ou tu abraças-me),
beijo-te,
(ou tu beijas-me),
olho-te nos olhos,
(ou tu olhas nos meus),
e ele foge,
esconde-se,
desaparece,
não existe,
não se sente,
já não se diz,
nem se escreve,
letras mortas caídas no chão,
varridas com o lixo,
substituidas por outras, amor,
A-M-O-R
José Leonardo

Amar-te é tão fácil...
Tão fácil como o teu sorriso amigo
De uma simplicidade sem fim...
Um toque teu e estremeço...
Num beijo renasço...
No teu olhar a liberdade
De um voo eterno
E de um sonho
Escondido em mim...
Vera Martins

quarta-feira, agosto 10

Porto Côvo

Só pela fotografia já é possível observar que a praia é maravilhosa! Esta pequena maravilha fica na costa vicentina (baixo alentejo), perto de sines, onde é possivel disfrutar um magnifico dia de praia, ou umas belas férias, sem aquela agitação típica do algarve. A vila é muito bonita, muito bom para passar lá um bom bocado verão, inverno...qualquer altura do ano.
Eu pelo menos gosto muito de sítio, que já conheço há muito tempo, mas só esta semana é que tive a oportunidade de passar lá um dia!!!
Quem sabe se um verao destes não estarei lá a disfrutar de toda aquela beleza?




Roendo uma laranja na falésia,
Olhando o mundo azul à minha frente.
Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
No calmo improviso do poente.


Em baixo fogos trémulos nas tendas.
Ao largo as águas brilham como prata.
E a brisa vai contando velhas lendas,
De portos e baías de piratas.


Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.


A lua já desceu sobre esta paz,
E brilha sobre todo este luzeiro.
Á volta toda a vida se compraz,
Enquanto um sargo assa no brazeiro.


Ao longe a cidadela de um navio,
Acende-se no mar como um desejo.
Por trás de mim o bafo do destino,
Devolve-me à lembrança do Alentejo.


Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.


Roendo uma laranja na falésia,
Olhando à minha frente o azul escuro.
Podia ser um peixe na maré,
Nadando sem passado nem futuro.


Havia um pessegueiro na ilha,
Plantado por um Vizir de Odemira.
Que dizem que por amor se matou novo,
Aqui, no lugar de Porto Côvo.

domingo, agosto 7

Recordações

Ontem enquanto passeava pela Feira de Santiago (festa de Setúbal), reparei que era o dia dos Hands on Approach actuarem...e logo a primeira música que escutei foi My wonder moon, que tão boas recordações me trouxe, por isso não podia deixar de pôr no Blog!

My wonder moon

My Wonder Moon

Here comes a night
and for me it's the best part of the day.
Even if I'm alone
I still sing a song
no mather what people say
I don't have another way.

(Refrão)

Screamin' loud
a bottle on the ground
with my friends sitting around
don't really matter
what's going on
I just care about the song
Uh, uh, uh, I like the sunset
It brings me back the moon.

I look at the sun
it's already gone
the blue sky is turning black
I'm waiting for her
with my cigar box
it seems to be so differen
tit's all gone so quiet.

(Refrão)

When she arrives
I will sing all the songs that I know
until now it has been
this way
Hands On Approach

segunda-feira, agosto 1

Isto é que é gostar de piercings!!!