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Dia de Portugal


Por outras mui nobres palavras, os Descobrimentos vieram "dar novos mundos ao Mundo". Trazem a fama, fortalecem a ideia de união e objectivo comum. Pode ser apenas uma interpretação; para além dos Descobrimentos e para além da História, Portugal permanece. Mas a epopeia transforma-se em ícone, símbolo da grandeza da nação. Pelo menos durante um tempo. Quando Luís Vaz de Camões nasce, ninguém sabe exactamente onde, nem em que data, mal se imaginavam as consequências da futura batalha de Alcácer Quibir. O poeta leva vida de aventura e boémia mas projecta a Língua Portuguesa além mar. Terá perdido um olho em Ceuta e ter-se-á milagrosamente escapado de um naufrágio, trazendo ao Rei D. Manuel o seu poema épico.
Ainda em vida é-lhe reconhecido o mérito, passando a receber uma tença régia de 15 mil reis, que se supõe, gastaria na boémia. As suas últimas palavras terão sido qualquer coisa como "Morro com a Pátria!". No dizer dos mais sensíveis, assim aconteceu. Deixou vasta obra que o consagra como dramaturgo, um dos maiores poetas de toda a terra, cultor da Língua Portuguesa, génio imortal.
E, tal como os honrosos feitos das Descobertas, Luís de Camões torna-se o ídolo da nacionalidade, memória recorrente sobretudo em tempos de crise.
Seguem-se os anos negros de domínio espanhol. A Independência, em 1 de Dezembro de 1640 veio mostrar que, afinal, havia ainda "que cumprir Portugal". Camões já não estava cá para assistir, mas Portugal avança de novo. Rodando no tempo, passando da Monarquia à República, cruzando crises e regicídios, a nacionalidade está afirmada.
Posted by Hello