Procuro
Ao passar pelo blog do Keimadela deparei-me com um post onde se podia ler "Quando as coisas fogem das nossas mãos e as deixamos de controlar deparamo-nos com duas opcões: uma é desatar a tentar procurar respostas, passar a vida numa corrida desenfreada a tentar recuperar o controlo das coisas; outra é apenas parar.", e deixou-me a pensar na minha vida e em tudo o que tem acontecido ultimamente.Tenho passado por momentos em parece que nada corre bem, que tudo se juntou para me aborrecer, e não tenho forças para lutar, para tentar encontrar algo que me traga o que preciso. No entanto estes momentos facilmente foram compensados pelos bons momentos que soube aproveitar ao pé de todos os que me rodeiam e que eu sei que gostam de mim tal como eu sou. Talvez nestes momentos, tenha mais coragem para enfrentar todos os problemas que vão surgindo e por isso parece tudo correr bem.
Vendo bem, serei egoísta se disser que a minha vida não tem sido boa, ou que tenho passado por maus bocados...tanta gente que tem problemas muito piores e muitas vezes sem resolução que seria desejável, por isso não me poderei queixar.
Mas retomando à frase inicial...gostava de ter sempre disposição para ir à procura de respostas e soluções, para não ficar apenas parada à espera que as coisas mudem por si. Nesta altura de minha vida, parei...senti que algumas coisas fugiram do meu controlo, talvez nunca as controlei talvez as tenha perdido sem saber como, e não sei o que fazer nem como fazer. Sei, ou penso que sei, que se ficar parada nada se resolverá da melhor forma e perderei o que penso estar apenas fora do meu controlo; se for atrás de respostas poderei encontrar o que não quero, mas também poderá ser a resolução para tudo isto...estou num dilema, o que farei??
Ultimamente, têm sido poucos os momentos que não tenho ido atrás das respostas e enfrentá-las, mas sei que essa força se tem desvanecido...
Mas sei que terei tempo para pensar e saber o que fazer, até porque acredito que o tempo trás muitas respostas.
Sou feliz, e sei que tenho muito para aprender, coisas que só os momentos menos bons me poderão ensinar, certamente que não irão faltar os amigos (e não só) para aguentarem estes desabafos ;)
Quebramos os Dois
Eu a convencer-te que gostas de mim,
Tu a convenceres-te que não é bem assim.
Eu a mostrar-te o meu lado mais puro,
Tu a argumentares os teus inevitáveis.
Eras tu a dançares em pleno dia,
E eu encostado como quem não vê.
Eras tu a falar para esconder a saudade,
E eu a esconder-me do que não se dizia.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
Desviando os olhos por sentir a verdade,
Juravas a certeza da mentira,
Mas sem queimar de mais,
Sem querer extingir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na côr que trazias.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxar-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
É quase pecado que se deixa.
Quase pecado que se ignora.
Sem querer extingir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na côr que trazias.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxar-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
É quase pecado que se deixa.
Quase pecado que se ignora.
Toranja
P.S.:Ainda não tinha feito nenhuma referência ao novo álbum dos Toranja, e hoje enquanto vinha para casa ouvi esta música e gostei...não sei o porquê, mas acho que pode dizer muito sobre algumas coisas que se passam na vida de cada um (ou talvez não!!).
essa musica eh linda linda linda..e o texto tb n fica atras :P
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Posted by
Joana Assis |
terça-feira, 02 maio, 2006
Acreditar é mudar.
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nunocavaco |
terça-feira, 02 maio, 2006
Acreditar é mudar.
Posted by
nunocavaco |
terça-feira, 02 maio, 2006
Olha tenho que te dizer que gostei muito deste texto...
Para tudo aquilo que precisares, nos momentos bons e nos momentos menos os eu estarei aqui para o que precisares e não precisares... Há alturas na vida em que devemos reflectir sobre o que temos, e por consequente o que somos, e questionar sobre aquilo que está realmente acertado ou nem por isso, e há que acima de tudo procurar respostas, enfrentar sem medo e ganhar. Não nos devemos limitar a aceitar, mas sim optar por questionar. Como é lógico sofremos desilusões, dado que se diz por ai que quanto mais se remexe num assunto pior. Mas são nesses momentos que crescemos e ganhámos mais força.
Bjinhos gandes pa minha pima gande!
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Posted by
Tânia |
quinta-feira, 04 maio, 2006
Quando nos deparamos com os problemas, à primeira vista parece que não há resolução para os mesmos. No entanto, de alguma forma temos de ultrapassá-los. Penso que as tuas dúvidas são pertinentes e acontecem a cada um de nós, mas deves procurar as respostas e não esperar que elas venham ter a ti. Mas às vezes há boas surpresas e quando menos se esperas. Não percas a força e o ânimo!
Posted by
Helena |
quinta-feira, 04 maio, 2006